Mulher tosse sentada em sofá azulA tuberculose circula há séculos entre nós. Causada por uma micobactéria altamente contagiosa, a doença tem tratamento e vacina, e mesmo assim mata mais de um milhão de pessoas por ano. Muito mais jovem, a COVID-19 está em um momento oposto. Com vacina recente e sem tratamento, a infecção causada por um vírus ainda paralisa o mundo –com cerca de dois milhões de óbitos em um ano. Uma pesquisa desenvolvida por meio de parceria entre a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e a UFRJ busca compreender a relação entre as doenças nos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

 

Pesquisador envolvido no projeto, José Manoel Seixas, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), afirma que a parceria com os Brics é muito importante em um momento em que esses países aparecem como atores principais na produção de vacinas contra a COVID-19. “Essa parceria em pesquisa fortalece os laços entre os países e segue uma vocação de cooperação que vem sendo seguida em várias áreas, com notável destaque para a área da saúde.”

Multidisciplinaridade em prol da saúde

Além de Seixas, a Coppe apoia a pesquisa por meio de seu departamento de Engenharia Életrica, que conta com uma área acadêmica voltada para Inteligência Computacional e uma linha de pesquisa dedicada às Aplicações na Saúde. Segundo Seixas, a Coppe trabalha há duas décadas no apoio de triagem e diagnóstico em pacientes com tuberculose pulmonar e extrapulmonar, utilizando modelos de inteligência computacional que associam uma probabilidade e um grupo de risco para cada paciente.

Em 2020, foram iniciados trabalhos,com parceria da África do Sul, em projetos de triagem para pacientes com indicação de infecção latente de tuberculose, com várias ações da Coppe, como um projeto que busca utilizar exames por imagem para uma ação de telemedicina em apoio à triagem e diagnóstico de COVID-19. 

Saiba mais em https://conexao.ufrj.br/2021/02/04/covid-19-e-tuberculose-qual-a-relacao/

 

escolhido um da multidao 8917 149O aluno de doutorado da Coppe/UFRJ, João Victor da Fonseca, foi escolhido para coordenar o Egamma Trigger Signature, uma importante área do Atlas, maior experimento de detecção de partículas do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas do Cern. Aluno do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe, João dividirá a função com o pesquisador Chris Meyer (Indiana University Bloomington, EUA).

Segundo o professor da Coppe, José Manoel de Seixas, coordenador da equipe de pesquisadores brasileiros que atuam no Atlas, João Victor foi convidado para assumir a área devido ao "trabalho magnifico" que tem feito e pelo histórico de contribuição da Coppe na filtragem online de elétrons.

Além de João Victor, o pesquisador Denis Damazio, ex-aluno da Coppe, que atua no Cern desde 2005, como pesquisador do Brookhaven National Laboratory (EUA), coordenará a partir de julho o HLT Calo Software, juntamente com Jochen Jens Heinrich.

O Cern é o mais importante laboratório de física de partículas do mundo. Localizado entre França e Suíça, reúne 12 mil pesquisadores de mais de 100 nacionalidades, dos quais 131 são brasileiros, e cuja principal missão é descobrir a origem do universo. O laboratório europeu é responsável pela criação do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como "a partícula de Deus", a qual permite que matéria tenha massa, e que rendeu o Prêmio Nobel de Física aos cientistas Peter Higgs e François Englert em 2013.

A Coppe e o Cern são parceiros há 33 anos. Saiba mais no Planeta Coppe Notícias

 

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O vice-coordenador do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, professor Miguel Campista, é um dos organizadores da 38ª edição do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC). Promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e pelo Laboratório de Redes de Computadores (LARC), o Simpósio é o mais importante evento científico nacional em redes de computadores e sistemas distribuídos do país, e será realizado entre os dias 7 e 10 de dezembro.

Tradicionalmente, o evento é composto de sessões técnicas, minicursos, painéis e debates, workshops, salão de ferramentas, palestras e tutoriais proferidos por convidados de renome internacional. Este ano o simpósio, que será realizado online, contará novamente com um hackathon e também com um concurso de teses e dissertações.

O SBRC 2020 é organizado pelo professor Miguel Campista e pelo professor Igor Moraes, do Instituto de Computação (IC) da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Saiba mais em: http://sbrc2020.sbc.org.br/.

Planeta Coppe Notícias

 

A Coppe/UFRJ teve quinze de seus professores relacionados entre os mais importantes cientistas do mundo, incluindo o diretor da instituição, professor Romildo Toledo, e o ex-diretor, professor Edson Watanabe. O ranking foi elaborado pelo professor de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade de Stanford, John Ioannides, em colaboração com Kevin Boyack, da SciTech Strategies, e Jeroen Bass, da Elsevier, e foi publicado na plataforma PLOS Biology, no dia 16 de outubro.

Figuram no ranking os professores Romildo Toledo (Programa de Engenharia Civil); Liu Hsu, Paulo Sergio Diniz, Edson Watanabe, Carmem Lúcia Tancredo Borges, Djalma Falcão e Maurício Aredes, (Programa de Engenharia Elétrica); Renato Cotta, Marcelo Savi e Helcio Orlande (Programa de Engenharia Mecânica); Bluma Soares e Luís Marcelo Tavares (Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais); Su Jian (Programa de Engenharia Nuclear); Theodoro Antoun Netto (Programa de Engenharia Oceânica) e José Carlos Pinto (Programa de Engenharia Química).

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