Estudantes descobrem a engenharia por trás de robôs e drones na Coppe

8cdb13e6-afb7-4411-8a8d-d3639c1c7644

Você já parou pra pensar quem cria os drones que sobrevoam o céu, os robôs que exploram o fundo do mar ou os sistemas que tornam as cidades mais inteligentes? A resposta está na engenharia — a área que conecta criatividade, ciência e tecnologia para transformar o mundo em que vivemos.

Foi com esse espírito que cerca de 100 estudantes do ensino médio lotaram o auditório da Coppe/UFRJ, nesta quinta-feira, 3 de julho, para participar da segunda edição do evento “Por que Engenharia?”. O objetivo? Despertar a curiosidade, inspirar trajetórias e mostrar que a engenharia está em tudo — até onde a gente menos imagina.

Alunos da Faetec, do Cefet e até do ensino fundamental, participantes do programa Forças no Esporte, da Marinha do Brasil, mergulharam no universo das máquinas inteligentes, dos drones autônomos e da lógica por trás dos sistemas tecnológicos mais avançados.

Robôs que erram (e ensinam!)

De forma leve e divertida, o professor Alessandro Jacoud, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, mostrou os bastidores do desenvolvimento de robôs e drones reais, criados pelo grupo GSCAR (Grupo de Simulação e Controle em Automação e Robótica).

Ao contrário do que muita gente pensa, os robôs nem sempre funcionam de primeira. Jacoud contou histórias de falhas inesperadas e como é justamente na investigação dos erros que mora o aprendizado. Afinal, a engenharia é feita de testes, hipóteses, tentativas — e soluções criativas.

Durante a apresentação, os alunos também foram desafiados a identificar um erro em construções geométricas — e toparam o desafio com entusiasmo. Foi uma aula prática de como a lógica, a atenção e a coragem de errar são fundamentais para quem quer inovar. Jacoud, que já sonhou em construir helicópteros, falou com paixão sobre a importância de envolver os jovens desde cedo com a ciência. E mais: que visitas a laboratórios e programas de extensão como este são portas de entrada para mentes inquietas e criativas que desejam mudar o mundo.

Engenharia que voa alto

No palco — ou melhor, no gramado — três drones ganharam vida diante dos olhos atentos dos estudantes que acompanham as demonstrações no Grêmio da Coppe. Criados para atuar em situações reais, como monitoramento de oceanos, túneis subterrâneos e ambientes industriais, os projetos dos robôs Luma, Doris, Rosi, Heads e do drone Ariel mostraram que engenharia também é imaginação em ação.

Eventos como o “Por que Engenharia?” revelam o poder que a ciência tem de fascinar, mobilizar e transformar trajetórias.

Fonte: Coppe UFRJ

Notícias Recentes