O Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe/UFRJ celebrou seus 50 anos na última sexta-feira, 9 de dezembro, com um workshop em que decanos do Programa relembraram episódios marcantes dessas cinco décadas e discorreram sobre projetos inovadores desenvolvidos em seus laboratórios.

A excelência acadêmica do PEE foi apresentada em números pelo coordenador do Programa, professor Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa, que destacou a qualidade do corpo docente. Dos 47 professores do quadro permanente - além dos cinco colaboradores-, 31 docentes têm bolsas de produtividade em pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 20 deles com nível 1, oito com nível 1A e um pesquisador sênior. Além disso, o Programa conta com dois professores eméritos da UFRJ, dois membros da Academia Brasileira de Ciências, três fellows do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), 11 Cientistas do Nosso Estado, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e cinco membros da Ordem Nacional do Mérito Científico.

O professor Luiz Henrique destacou ainda que, atualmente, docentes do Programa dirigem a Coppe (Edson Watanabe), a Escola Politécnica (João Carlos Basílio) e o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social - Nides (Walter Suemitsu).

A história do Programa, no qual já foram defendidas 345 teses de doutorado e 1.227 dissertações de mestrado, foi contada pelos professores Luiz Calôba, Djalma Falcão e Edson Watanabe, que relembraram suas próprias trajetórias acadêmicas e destacaram a atuação de colegas como Amit Bhaya, Afonso Celso, Eugenius Kaskurewicz, Carlos Portela e Sandoval Carneiro.

"Temos no Programa diversos professores que vão além de ensinar. Eles qualificam engenheiros que vão ser capazes de caminhar por conta própria. Talvez nem se deem conta de quão bons são em formar recursos humanos", elogia Watanabe. "A gente tira o sangue dos alunos. Não mata, mas esfola. O bom professor tira o sangue dos alunos e eles saem felizes", brinca o diretor da Coppe.

Mestres e doutores nos quadros do setor elétrico brasileiro

Nelson Martins, assistente da diretoria geral do Centro de Pesquisa da Eletrobras, o Cepel, enalteceu a longa parceria mantida entre a Eletrobras, o Cepel e a Coppe. "A decisão do então ministro Dias Leite de manter o Cepel na Ilha do Fundão foi importantíssima. Essa proximidade com a Coppe foi fundamental para a formação dos nossos quadros", afirma. Segundo Nelson, de 1976 até hoje a Coppe formou 200 mestres e 100 doutores com bolsas do Cepel. Os professores Edson Watanabe e Djalma Falcão foram os docentes que mais orientaram pesquisadores do Cepel. Watanabe orientou 15 mestres e oito doutores, e Djalma orientou 16 mestres e seis doutores. "O professor Portela orientou praticamente toda a área de alta energia e alta tensão do Cepel", ressaltou.

Na parte da tarde, o evento - organizado pelos professores Luiz Henrique Costa e José Gabriel Gomes - foi dedicado a palestras que abordaram a constituição de linhas de pesquisa que resultaram em tecnologias inovadoras e produtos colocados a serviço da sociedade. O professor Liu Hsu discorreu sobre a aplicação prática do conhecimento em controle, automação e robótica, que culminou nos três robôs criados pela Coppe: Luma, Dóris e Diane.

O professor Richard Stephan, por sua vez, abordou a trajetória das pesquisas por ele coordenadas no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), as quais resultaram no desenvolvimento do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe, que é o mais avançado projeto no mundo a utilizar a supercondutividade voltada para o transporte.

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