No próximo dia 9 de setembro, às 11h, o professor José Manoel de Seixas, da Coppe/UFRJ, falará sobre as três décadas de parceria entre a Coppe e o Cern, em live, promovida pela Sociedade Brasileira de Inteligência Computacional (SBIC). Professor do Programa de Engenharia elétrica da Coppe e coordenador da equipe brasileira no Atlas, o maior experimento de detecção de partículas do laboratório, Manoel de Seixas abordará o tema “Três décadas de redes neurais em física experimental: a história da cooperação UFRJ-Cern.”
A palestra será transmitida pela página da SBIC no Instagram: www.instagram.com/sbicbrasil
Coppe e Cern: uma história que merece ser contada
Tudo começou em 1988, quando um grupo formado por cinco professores da Coppe visitou, pela primeira vez, as instalações do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), omaior laboratório de física de partículas do mundo, na Suíça. Desde então, pesquisadores da Coppe aderiram ao esforço internacional para investigar a origem do universo, e a parceria entre a Coppe e o Cern já somam mais de três décadas.
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O professor Edson Watanabe, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, recebeu do governo japonês a condecoração da Primavera 2020, a do 2º ano da Era Reiwa, na categoria Estrangeiro. Watanabe foi contemplado com o Grau de Condecoração “A Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Laço”. Ao todo, foram homenageadas onze pessoas que vivem no Brasil, dos quais apenas dois são japoneses, que contribuíram para o progresso do Japão.
A Ordem do Sol Nascente é a segunda condecoração mais prestigiosa do Japão, sendo concedida aos “homens honrados”. Watanabe recebeu o Kunshou (a condecoração em japonês), em função do seu desemprenho na academia.
Como professor da Coppe, concentrou esforços para o intercâmbio acadêmico entre o Brasil e o Japão, por muitos anos, no campo da ciência e tecnologia, publicando livros em colaboração com pesquisadores japoneses e contribuindo para o entendimento mútuo entre os dois países. Ainda, atuou como membro do comitê de seleção de bolsas de estudo do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT) do Japão, por mais de 30 anos, desempenhando papel importante na seleção de alunos de excelência e fornecendo suporte a estudantes estrangeiros, como os brasileiros, contribuindo significativamente para a promoção das relações de amizade entre o Brasil e o Japão.